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Dono de espetinho é morto após pagar menos do que facção exigiu para manter negócio aberto

Dono de espetinho é morto após pagar menos do que facção exigiu para manter negócio aberto

Dono de espetinho é morto após pagar menos do que facção exigiu para manter negócio aberto
Dono de espetinho é morto após pagar menos do que facção exigiu para manter negócio aberto (Foto: Reprodução)

O comerciante Alexandre Roger Lopes, de 23 anos, foi morto a tiros no início desta semana no município de Itapajé, no interior do Ceará, após pagar a uma facção criminosa um valor abaixo do que eles exigiram para seu negócio continuar funcionando, de acordo com a polícia. Um homem de 19 anos, identificado como Lucas Mateus dos Santos, foi preso na sexta-feira dia 22 de agosto 2025 pelo crime.

O crime aconteceu no domingo, dia 17 de agosto 2025, no bairro Santa Rita. Alexandre tinha um espetinho na frente de casa e estava trabalhando quando Lucas chegou ao local, por volta das 22h. O suspeito disse que tinha uma ligação para Alexandre, e quando a vítima pegou o celular e se virou para atender, foi baleado.

Alexandre foi atingido com dois tiros e foi socorrido por um funcionário do espetinho para o hospital municipal. Depois, ele foi transferido para o hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza-CE, onde veio a óbito na terça-feira dia 19 de agosto 2025.

Lucas Mateus foi reconhecido como executor por testemunhas e foi reconhecido em imagens de câmeras de segurança deixando o local do crime. A Polícia Civil o prendeu na sexta-feira dia 22 de agosto 2025 e ele confessou ter matado Alexandre. Neste sábado dia 23 de agosto 2025, a Justiça converteu a prisão em preventiva, o que significa que ele deve ficar preso mesmo antes de ser julgado.

Conforme a investigação policial, Alexandre era obrigado por membros da facção Comando Vermelho a realizar um pagamento mensal de R$ 400 para manter seu espetinho funcionando. Recentemente, porém, o grupo criminoso aumentou o valor da cobrança para R$ 1.000.

Alexandre não teria conseguido realizar o pagamento do novo valor, e no último dia 15 de agosto 2025 enviou apenas os R$ 400. Dois dias depois da transferência, foi baleado por Lucas Mateus a mando da facção criminosa.

De acordo com o inquérito da Polícia Civil, Lucas Mateus atua como executor a mando do Comando Vermelho para amedrontar os comerciantes de Itapajé. Os investigadores também apontam que a facção tem promovido uma onda de extorsões no município, com muitos comerciantes fechando seus negócios e alguns até deixando a cidade.

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