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Defesa de Bolsonaro diz que “não há uma única prova" que ligue o ex-presidente ao 8 de janeiro

Defesa de Bolsonaro diz que “não há uma única prova" que ligue o ex-presidente ao 8 de janeiro

Defesa de Bolsonaro diz que “não há uma única prova" que ligue o ex-presidente ao 8 de janeiro
Defesa de Bolsonaro diz que “não há uma única prova" que ligue o ex-presidente ao 8 de janeiro (Foto: Reprodução)

O advogado Celso Vilardi, um dos responsáveis pela defesa de Jair Bolsonaro do (PL) no processo que investiga a trama golpista, afirmou que “não há uma única prova" da participação do ex-presidente no planejamento de um golpe de Estado. Segundo ele, Bolsonaro foi "dragado" para os fatos e "não atentou contra o Estado Democrático de Direito".

"Um processo com base em uma delação e em uma minuta encontrada em um celular de uma pessoa que hoje é colaboradora da Justiça. Daí em diante, o que aconteceu com a investigação da Polícia Federal e, depois, com a denúncia do Ministério Público é, na verdade, uma sucessão inacreditável de fatos", declarou o advogado.

Celso também defendeu que a delação de Mauro Cid seria ilegítima e disse que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não é confiável. Segundo o advogado, Cid mudou de versão diversas vezes em seus interrogatórios e as contradições seriam motivos para a anulação da colaboração premiada.

“Não há uma única prova que atrele o presidente ao Punhal Verde e Amarelo, à Operação Luneta e ao 8 de janeiro. Aliás, nem o delator, que eu sustento que mentiu, chegou a dizer 'participação em Punhal, em Luneta, em Copa, em 8 de janeiro'. Nem o delator. Não há uma única prova", afirma.

O advogado também considerou que a defesa dos réus não teve tempo suficiente para analisar todo o material apurado pela acusação, que chegaria ao tamanho de 70 terabytes. "Não tivemos acesso a provas. E, muito menos, prazo suficiente", reforçou Celso.

"Com 34 anos, é a primeira vez que venho à tribuna, com toda humildade, para dizer o seguinte: não conheço a íntegra desse processo. O conjunto da prova? Eu não conheço. São bilhões de documentos. Numa instrução de menos de 15 dias, seguida de interrogatório. A instrução começou em maio, nós estamos em setembro. Quinze dias de prazo para a defesa", detalha.

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