CPMI do INSS: prisões preventivas podem abrir delações premiadas e revelar caminhos do dinheiro desviado de aposentados e pensionistas
CPMI do INSS: prisões preventivas podem abrir delações premiadas e revelar caminhos do dinheiro desviado de aposentados e pensionistas
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS avança no maior escândalo da história da previdência social e, agora, amplia a pressão com a sugestão feita ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a decretação da prisão preventiva de investigados.
A medida, segundo parlamentares, pode abrir caminho para delações premiadas capazes de revelar os trajetos percorridos por parte dos R$ 6,3 bilhões desviados por entidades associativas das contas de aposentados e pensionistas.
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO:
O STF acatar os pedidos de prisão preventivas, a CPMI dará um passo decisivo para mapear os dutos financeiros que drenaram recursos da previdência em favor de associações e sindicatos, transformando contribuições compulsórias em fonte de enriquecimento ilícito.
Outro avanço importante aprovado pela comissão foi o rastreamento das visitas de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, aos gabinetes de deputados federais e senadores. Apontado como lobista, Antunes será investigado a partir de sua circulação pelo Congresso: no Senado, desde 2011, e na Câmara, desde 2015.
AGENDA EM GABINETES:
O acesso às agendas de visitas e imagens das câmeras de segurança permitirá identificar com quem Antunes mantinha relações políticas e institucionais, abrindo espaço para revelar conexões até agora não expostas.
Parlamentares avaliam que o conjunto dessas medidas pode enfim conduzir às provas definitivas de como operava a engrenagem que sangrou os cofres da previdência e prejudicou milhões de segurados.
Para os integrantes da CPMI, o cerco está se fechando e o país poderá conhecer, em detalhes, os beneficiários políticos e financeiros do esquema bilionário que abalou a credibilidade do INSS.
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