Justiça marca julgamento de preso por decapitar um funcionário no hospital IJF, em Fortaleza-CE
Justiça marca julgamento de preso por decapitar um funcionário no hospital IJF, em Fortaleza-CE
A Justiça marcou para o próximo dia 06 de outubro 2025 o julgamento de Francisco Aurélio Rodrigues de Lima. Ele é réu por decapitar um funcionário do Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF) em Fortaleza-CE. No crime, o réu ainda baleou outro funcionário, que sobreviveu. O caso aconteceu em abril do ano passado.
Aurélio vai ser julgado pelo Conselho de Sentença da 2ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, no Fórum Clóvis Beviláqua. A TV Verdes Mares entrou em contato com a defesa dele, e aguarda resposta.
Aurélio foi preso como principal suspeito de matar e decapitar o zelador Francisco Mizael Souza da Silva foi morto no hospital, no Centro de Fortaleza-CE, no dia 23 de abril do ano passado 2024. Outro funcionário, Carlos Sérgio Matos de Queiroz, foi baleado durante a ação criminosa, mas recebeu alta após quatro dias internado no mesmo hospital.
Francisco Aurélio trabalhou como copeiro no IJF, mas, à época do crime, trabalhava como motorista de aplicativo, conforme o Tribunal de Justiça do Ceará. Ele foi encontrado e preso no distrito de Patacas, em Aquiraz, no mesmo dia do crime.
O réu já possuía antecedentes por desacato e um processo de medida protetiva contra ele. A motivação seria porque o autor do crime tinha ciúmes da própria mulher com o zelador. Aurélio teve a prisão preventiva decretada em abril do ano passado, após audiência de custódia.
Conforme o auto de prisão em flagrante, o suspeito executou o crime com arma de fogo e, em seguida, decapitou a vítima na cozinha do estabelecimento. Após o crime, o TJCE informou que a companheira de Aurélio disse, durante depoimento, que mantinha relacionamento com ele há cerca de um ano e meio e que ele sentia ciúmes dela com a vítima e com outros funcionários do IJF. Ela falou ainda que era colega de trabalho de Francisco Mizael, mas que não possuía amizade próxima com o zelador.
Mizael foi sepultado em Pacatuba, na região metropolitana de Fortaleza-CE. Ele deixou uma filha de seis anos e a esposa grávida. Ele foi funcionário do IJF durante dez anos.
Réu é ex-funcionário do hospital
O suspeito do crime já havia trabalhado no IJF e entrou lá usando o reconhecimento facial, mesmo tendo sido demitido mais de um ano antes do crime. Ele levava uma mochila na qual carregava a arma de fogo usada para matar a vítima.
A vítima foi atingida por quatro disparos, e depois foi decapitada. Imagens que circularam em grupos mostram a vítima fardada, caída no refeitório, com a cabeça ao lado. Também era possível ver uma faca próximo ao corpo.
O IJF, onde o crime ocorreu, é uma das principais unidades de saúde de Fortaleza-CE, referência no atendimento às vítimas de traumas de alta complexidade, lesões vasculares graves e queimaduras. O hospital é gerido pela Prefeitura municipal.
Conforme testemunhas que estavam no hospital, foram ouvidos vários disparos e houve correria dentro da unidade. Após o crime, o suspeito fugiu. Ele deixou a mochila com a arma de fogo no hospital.
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