Pesquisa eleitoral: governo Lula mantém 51% de desaprovação e 46% de aprovação

Pesquisa eleitoral: governo Lula mantém 51% de desaprovação e 46% de aprovação

A avaliação do governo Lula do (PT) segue estável e o presidente mantém 51% de desaprovação contra 46% de aprovação, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira dia 17 de setembro 2025. Também se manteve em 3% o percentual de quem não soube responder ao questionamento.

A diferença entre aprovação e desaprovação segue a menor desde janeiro de 2025, quando 49% desaprovavam o governo e 47% aprovavam, representando um empate técnico.

A aprovação ao governo Lula é maior na região Nordeste, com 60%, seguido de Centro-Oeste/Norte (45%) e Sudeste (41%). As maiores desaprovações por região foram no Sul (60%), Sudeste (55%) e Centro-Oeste/Norte (52%).

O levantamento atual aponta que há empate técnico entre aprovação e desaprovação no grupo com renda familiar de 2 a 5 salários mínimos, sendo que a desaprovação era maior. Desta vez, 52% desaprovam (eram 54% em agosto) e 46% aprovam (eram 44%).

Entre os católicos também houve empate técnico, mas em agosto a aprovação era maior. Atualmente, 51% aprovam o governo (eram 54%), enquanto 46% desaprovam (eram 44%). Lula segue mais desaprovado do que aprovado entre os evangélicos (61% e 35%), mas esta é a menor diferença do ano entre os indicadores.

A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre os dias 12 e 14 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos o nível de confiança é de 95%.

CONDENAÇÃO DE BOLSONARO E ANISTIA:

A pesquisa também questionou qual a sua avaliação dos brasileiros sobre a pena de 27 anos de prisão imposta a Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da trama golpista. Sobre o tema, 49% consideram a pena exagerada e 35% consideram adequada. Outros 12% consideram que a punição é insuficiente e 4% não souberam responder.

A consultoria também divulgou que 41% dos brasileiros são contra a anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de estado e 36% são a favor da anistia para todos os envolvidos. Outros 10% defendem a anistia apenas para os envolvidos nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro.

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