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Rejeição de Lula chega a 52% e acende alerta, mas aliados apostas em ações sociais para reverter quadro

Rejeição de Lula chega a 52% e acende alerta, mas aliados apostas em ações sociais para reverter quadro

Rejeição de Lula chega a 52% e acende alerta, mas aliados apostas em ações sociais para reverter quadro
Rejeição de Lula chega a 52% e acende alerta, mas aliados apostas em ações sociais para reverter quadro (Foto: Reprodução)

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, dia 18 de setembro 2025, trouxe sinais importantes para a corrida eleitoral de 2026. O dado que mais chama atenção é a rejeição crescente das principais lideranças nacionais. Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva do (PT), o índice atingiu 52% em setembro, um ponto a mais do que no mês anterior. O número preocupa aliados, mas o governo aposta em medidas de impacto econômico e social – como a isenção do Imposto de Renda, o programa Pé-de-Meia e o Gás do Povo – para tentar reverter esse quadro nos próximos meses.

No caso do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a rejeição chegou a 40%. Em março, o índice era de 32%. A escalada vem sendo constante, com uma oscilação de um ponto a mais no último mês, refletindo maior exposição do republicano no cenário nacional.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), padrinho político de Tarcísio, também viu sua rejeição disparar: sete pontos em relação a agosto, alcançando o maior nível já registrado.

Nas últimas semanas, Tarcísio tem se aproximado do bolsonarismo mais ideológico. No início do mês, passou 48 horas em Brasília, onde se reuniu com líderes do Congresso e presidentes de partidos para articular a pauta da anistia aos condenados pelos atos golpistas.

O movimento culminou no ato de 7 de setembro, quando o governador fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, em especial, ao ministro Alexandre de Moraes. Suas falas contra a “tirania” do magistrado repercutiram fortemente e acenderam o sinal de alerta até mesmo entre seus aliados.

Após os ataques, Tarcísio foi aconselhado a moderar o tom para não desgastar ainda mais sua imagem. No dia 16, tentou recuar e afirmou: “O esforço que tinha de ser feito, foi feito”.

O levantamento também mostra um trunfo para o paulista: ele ainda é relativamente desconhecido fora de São Paulo. Ao todo, 34% dos eleitores disseram não saber quem ele é. Entre os que já o conhecem, 26% declararam que votariam nele.

A comparação com Lula, porém, é desigual: apenas 2% afirmaram não conhecer o presidente, e 46% disseram que votariam nele.

Assim, o cenário revela duas faces: enquanto Lula enfrenta um alto índice de rejeição que exige respostas sociais e econômicas concretas, Tarcísio lida com a vitrine nacional e com o peso da associação ao bolsonarismo radical.

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