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Defesa de Bolsonaro pede revogação de medidas cautelares ao STF

Defesa de Bolsonaro pede revogação de medidas cautelares ao STF

Defesa de Bolsonaro pede revogação de medidas cautelares ao STF
Defesa de Bolsonaro pede revogação de medidas cautelares ao STF (Foto: Reprodução)

O advogado Paulo Cunha Bueno, um dos responsáveis pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) no processo da trama golpista, divulgou no fim da noite de terça-feira dia 23 de setembro 2025, em rede social, que encaminhou pedido de revogação das medidas cautelares contra o seu cliente.

O pedido se baseia na não inclusão do nome do ex-presidente na denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo – neto de João Batista de Oliveira Figueiredo (1918-1999), o último ditador do regime cívico-militar que vigorou no país entre 1964 e 1985.

Para o advogado de Jair Bolsonaro, como ele não foi denunciado juntamente com o filho e o jornalista, “esvazia-se a necessidade de quaisquer medidas cautelares”.

Na denúncia, o procurador-geral da República acusou o deputado federal e o jornalista de atuarem para evitar a condenação criminal de Jair Bolsonaro, estimulando sanções do governo dos Estados Unidos contra o Brasil e ameaçando “autoridades judiciárias e de outros Poderes com a promessa de que conseguiriam de autoridades norte-americanas sanções dispostas para dificultar e arruinar suas vidas civis.”

Desde a segunda quinzena de julho, o ex-presidente tem de cumprir medidas cautelares como:

• o uso de tornozeleira eletrônica;

• a permanência em recolhimento domiciliar;

• a proibição de acesso a embaixadas e consulados e de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras;

• a proibição de utilização de redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.

Em 04 de agosto 2025, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro por violação de medidas cautelares anteriores. A decisão não guarda relação com a denúncia oferecida contra Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.

Condenado:

O ex-presidente e os demais réus do núcleo central da trama golpista já foram condenados pela 1ª Turma do STF, no último dia 11 de setembro 2025. No caso de Bolsonaro, a pena foi definida em 27 anos e três meses de prisão em regime fechado, pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Com o veredito definido, a prisão do ex-presidente e seus aliados pode ocorrer ainda neste ano, após a avaliação dos recursos das defesas pela Corte. 

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