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Governo suspende fábrica da Coca-Cola no Ceará, por risco de contaminação

Governo suspende fábrica da Coca-Cola no Ceará, por risco de contaminação

Governo suspende fábrica da Coca-Cola no Ceará, por risco de contaminação
Governo suspende fábrica da Coca-Cola no Ceará, por risco de contaminação (Foto: Reprodução)

O Ministério da Agricultura e Pecuária paralisou temporariamente as operações de produção e envase na fábrica de bebidas Solar, em Maracanaú, no Ceará, que é a segunda maior produtora de Coca-Cola do Brasil.

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A decisão foi tomada em 03 de junho de 2025, após uma inspeção revelar possível contaminação de bebidas por etanol de qualidade alimentar. A inspeção constatou que o líquido de resfriamento usado na produção, que contém água e álcool de qualidade alimentar, pode ter entrado em contato com os ingredientes da bebida. Isso levantou preocupações sobre possível contaminação cruzada.

Aproximadamente 9 milhões de litros de bebidas estão atualmente retidos na fábrica e não foram distribuídos ou vendidos. Esses produtos passarão por testes de laboratório para confirmar se ocorreu alguma contaminação. Os resultados desses testes são esperados dentro de cinco dias a partir de 4 de junho. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que, mesmo que a contaminação seja confirmada, ela representa um risco comercial e não sanitário, já que o álcool utilizado não é tóxico.

A empresa Solar informou que a suspensão das operações está sendo conduzida como uma medida de precaução em colaboração com o Ministério. Eles começaram a investigar o processo de produção para identificar possíveis erros. As licenças de operação da fábrica permanecem válidas e ela passa por auditorias regulares por partes internas e externas. A Solar também destacou que possui certificações internacionais como a ISO 9001 para gestão de qualidade e a FSSC 22000 para segurança alimentar.

A fábrica permanecerá fechada até que sejam concluídas todas as correções necessárias e seja demonstrado que não há mais riscos ao processo produtivo. O Ministério indicou que as operações poderiam ser retomadas em 4 de junho se os ajustes necessários fossem feitos. Eles enfatizaram que essa medida preventiva faz parte dos esforços contínuos para garantir a qualidade dos produtos alimentícios no país e reflete seu compromisso com a segurança e a confiança do consumidor.

A fábrica em Maracanaú é a única afetada pela situação, e todas as outras instalações da Solar continuam operando normalmente.

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