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Após um ano preso injustamente por estupro, agricultor de Várzea Alegre é inocentado

Após um ano preso injustamente por estupro, agricultor de Várzea Alegre é inocentado

Após um ano preso injustamente por estupro, agricultor de Várzea Alegre é inocentado
Após um ano preso injustamente por estupro, agricultor de Várzea Alegre é inocentado (Foto: Reprodução)

A Justiça reconheceu a inocência de Antônio Alexandre, morador de Várzea Alegre, que passou cerca de um ano preso preventivamente acusado de estuprar uma criança de três anos. O caso, ocorrido em 2019, ganhou repercussão na cidade e causou forte comoção popular. A denúncia partiu dos pais do menino, com base em relatos da própria criança, o que levou à prisão imediata do agricultor.

Mesmo negando a autoria do crime desde o início, Antônio foi condenado pela opinião pública antes mesmo da conclusão das investigações. Durante o período em que esteve preso, ele e sua família sofreram com represálias: sua motocicleta foi incendiada e sua casa também foi alvo de um incêndio criminoso, reflexo da revolta popular alimentada por desinformação.

A reviravolta no caso veio com a conclusão de um laudo da Perícia Forense do Estado, que apontou que o DNA encontrado nas roupas da vítima não pertencia a Antônio. Com base nessa prova técnica, o Ministério Público reconheceu a inexistência de vínculo entre o acusado e o crime, e a Justiça determinou sua absolvição, por ausência de provas e exclusão de autoria.

O juiz da Comarca de Várzea Alegre, responsável pela sentença, classificou o episódio como um erro judicial grave. O caso agora serve de alerta para os perigos de julgamentos precipitados e das condenações baseadas apenas em suposições, sem o respaldo de provas técnicas.

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