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Cearense de 117 anos recebe alta hospitalar sob aplausos de profissionais

Cearense de 117 anos recebe alta hospitalar sob aplausos de profissionais

Cearense de 117 anos recebe alta hospitalar sob aplausos de profissionais
Cearense de 117 anos recebe alta hospitalar sob aplausos de profissionais (Foto: Reprodução)

Aos 117 anos, Leoniza Pereira ou Dona Ló, como gosta de ser chamada - preocupou a família ao ser encontrada caída no chão de casa.

Após o susto, seus entes queridos a levaram para o Hospital Regional Vale do Jaguaribe, onde ela recebeu os cuidados necessários e encantou a equipe de profissionais que a atendeu.

Como uma mulher forte e guerreira, que sempre foi, ela se recuperou e recebeu alta hospitalar. Emocionadas com a vitalidade de Dona Ló, a equipe multidisciplinar que cuidou dela, de forma direta ou indireta, comemorou sua alta com festa: aplaudindo-a e cantando a música Trem Bala, da cantora Ana Vilela.

A idosa é fã de açaí e rapadura. Enquanto estava internada, chegou a pedir esses doces como refeição. "Sempre cuidei e ela sempre me passou o melhor. Ela me ensinou as coisas certas e a andar no caminho do bem. Eu só tenho a dizer coisas boas sobre ela", comenta a neta Talane Sousa.

Apesar de debilitada durante o tratamento, Dona Ló chegou aos 117 anos com uma lucidez impressionante. Ela conversa, caminha e canta. Residente de Morada Nova, no Ceará, tem 12 netos, 11 bisnetos e 6 tataranetos.

A família da idosa, que pode ser a mulher mais velha do Brasil e do mundo, contatou o Guinness Book, publicação internacional que registra recordes, e aguarda a visita oficial para avaliação.

Nascida em 1908, Dona Ló tem muita história para contar. A neta Talane, que sempre morou com a avó, relata que cresceu ouvindo muitas histórias, o que a proporcionou um aprendizado mais que especial. Afinal, Dona Ló presenciou a Primeira (1914-1918) e a Segunda (1939-1945) Guerra Mundial, testemunhou as pandemias de gripe espanhola e de covid-19.

"Principalmente sobre a vida dela como comerciante, quando vendia comida. Ela fala muito das vaquejadas, que se sentia muito realizada", ressalta.

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