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Justiça adia primeiro julgamento por Chacina da Sapiranga, que deixou cinco mortos em Fortaleza-CE

Justiça adia primeiro julgamento por Chacina da Sapiranga, que deixou cinco mortos em Fortaleza-CE

Justiça adia primeiro julgamento por Chacina da Sapiranga, que deixou cinco mortos em Fortaleza-CE
Justiça adia primeiro julgamento por Chacina da Sapiranga, que deixou cinco mortos em Fortaleza-CE (Foto: Reprodução)

A Justiça do Ceará remarcou para o dia 18 de setembro 2025, o julgamento dos dois primeiros réus acusados de participação na Chacina da Sapiranga, que deixou cinco mortos na noite do Natal de 2021, em Fortaleza-CE. Ao todo, são 23 acusados pelo crime, dos quais quatro estão foragidos.


O Tribunal de Justiça explicou que o julgamento estava inicialmente marcado para o dia 14 de agosto 2025, mas foi reagendado, devido à necessidade de atualização no sistema eletrônico utilizado para a tramitação dos processos.

Os cinco mortos eram todos homens e morreram no mesmo local onde houve a chacina. Todos estavam em um momento de celebração de Natal em um campo de futebol quando foram surpreendidas pelos autores do crime. As vítimas foram identificadas como: André Alexandre Rodrigues, Israel da Silva Andrade, John Lenon Holanda, Mateus Ribeiro dos Santos e Ederlan Fausto.

Os dois primeiros réus que vão a julgamento são Nilson Lima Nogueira Filho e Vinicius Rian Inácio da Silvano. O júri vai ocorrer a partir das 9 horas da manhã do dia 18 de setembro no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza-CE. Vinicius Rian está foragido, mas será julgado mesmo assim.

Os outros 21 réus estão com o processo em análise de recurso. Se o recurso for rejeitado, o julgamento deles no Tribunal do Júri será agendado. Dos 21 réus ainda sem julgamento, três estão foragidos.

Todos os réus do processo foram denunciados pelo MP do Ceará por cinco homicídios e seis tentativas de homicídio, com as qualificadoras de motivo torpe, perigo comum, recurso que impossibilitou a defesa das vítimas, emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, organização criminosa e corrupção de menores.


Veja a lista dos 23 réus do processo:

Acusados com julgamento marcado:


• 01 Nilson Lima Nogueira Filho: vai a julgamento em setembro

• 02 Vinicius Rian Inácio da Silva: vai a julgamento em setembro; está foragido

Acusados

• 03 André Soares Júnior: processo em grau de recurso

• 04 Alessandro Vieira da Silva: processo em grau de recurso

• 05 Antônio Gabriel Sousa da Silva: processo em grau de recurso

• 06 Charles Dantas Oliveira: processo em grau de recurso

• 07 Eduardo José do Nascimento: processo em grau de recurso

• 08 Francisco Wellington Bezerra da Silva Filho: processo em grau de recurso

• 09 Gabriel Sousa Freitas: processo em grau de recurso

• 10 Israel Silva Ferreira: processo em grau de recurso; está foragido

• 11 Jeandson Nunes Bento dos Santos: processo em grau de recurso; está foragido

• 12 João Ricardo Sousa da Silva: processo em grau de recurso

• 13 João Victor Aguiar de Sousa: processo em grau de recurso

• 14 José Ivan Alves da Silva Filho: processo em grau de recurso

• 15 Kevem Tyago Costa Pompeu: processo em grau de recurso

• 16 Kaique de Sousa Domingos: processo em grau de recurso

• 17 Matheus Aguiar de Sousa: processo em grau de recurso

• 18 Mateus Acelino da Silva: processo em grau de recurso

• 19 Miguel Sousa da Silva: processo em grau de recurso

• 20 Raí Cesar Silva Araújo: processo em grau de recurso

• 21 Thiago Farias de Lima: processo em grau de recurso

• 22 Tiago Pereira Mendes: processo em grau de recurso

• 23 Yuri Marques Bento: processo em grau de recurso; está foragido

Dos 23 réus do processo, 19 estão em prisão preventiva, enquanto quatro estão foragidos: Vinicius Rian, Israel Silva, Jeandson Nunes e Yuri Marques.

A chacina ocorreu na madrugada do dia 25 de dezembro de 2021, em um local conhecido como comunidade Fronteira, no bairro Sapiranga.

Conforme policiais militares que estiveram no local, horas antes da chacina, criminosos dispersaram várias famílias e amigos que confraternizavam nas ruas e calçadas do bairro.


Na madrugada, o bando atirou contra várias pessoas que celebravam o Natal em um campo de futebol, matando cinco delas e deixando seis feridas.

De acordo com o Ministério Público do Ceará (MPCE0, o crime ocorreu após duas lideranças de uma facção que atuava na comunidade, Raí César Silva Araújo e João Ricardo Sousa da Silva - ambos na lista de réus do processo -, migrarem para outro grupo criminoso.

Parte do grupo, no entanto, decidiu permanecer na facção na qual Raí e João Ricardo atuavam anteriormente. Os dois, então, uniram-se aos outros 20 réus do processo para executar todos aqueles que decidiram permanecer na facção antiga.

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